
Numa das minhas incursões noctívagas ao site do JN, deparo-me com este título em letras garrafais, com um pequeno resumo da história, tal como se segue:
"Esfaqueado à saída do trabalho, em Armamar, um jovem, de 23 anos, andou de hospital em hospital, percorreu 150 quilómetros, e só no Santo António, no Porto, é que lhe tiraram a faca que levava espetada no pescoço."
Realmente, numa altura em que apenas se fala da Enfermeira que "matou" o Sr. António (vulgo, Assassina Diplomada), da sobrelotação das urgências, do encerramento dos SAP's, etc, fica sempre bem mais um ou outro encandalozinho, então se envolver facas enterradas no pescoço durante 150 quilómetros, tanto melhor...
O que é de salientar é que, a posterior leitura da notícia, embora ressalve o acima mencionado, revela um maior interesse e dá mais destaque ao desenrolar do sucedido em si... mas na capa do site apenas se lê "Só no Porto tirou a faca do pescoço".

É fácil à Sra. Teresa Cardoso contribuir para o cada vez maior degredo que é a visão social dos profissionais de saúde, principalmente numa época tão frágil como a que se vive... é fácil continuar a destruir tudo o que alguns tentam construir para continuar a ter artigos em capas de jornais de grande tiragem...
Bons e maus profissionais sempre existirão... parece-me também que esta prostituição barata, este showoff que já enjoa de tão off que está, este espezinhar indiscriminado também está para ficar.
Para a próxima enrole-se com o patrão que, pelo menos, não sujeita os outros à sua errada interpretação das coisas...
P.S.: a notícia está disponível em http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1066704 e, após análise cuidada da situação, não aparenta haver critérios para remoção do objecto...
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